domingo, 25 de novembro de 2012

25 de novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres



 Neste 25 de novembro de 2012, completamos um ano de ações coletivas nas mídias sociais, sempre com objetivo de dar mais visibilidade ao tema da violência obstétrica e de desnaturalizar as infrações aos direitos das mulheres, cometidas pelos profissionais de saúde, que muitas vezes passam desapercebidas.

O vídeo mostra inúmeras formas de violência, desde as física até as psicológicas, passando por todo tipo de desrespeito aos seres humanos envolvidos no processo de nascimento.

Durante uma semana destacaremos alguns momentos deste vídeo produzido com tanto engajamento pelas queridas,  Bianca Zorzam - obstetriz, Ligia Moreiras Sena - A cientista que virou mãeAna Carolina Arruda FranzonKalu Brum - Doula e Fotógrafa e por Armando Rapchan - editor, fotógrafo e vídeomaker, para que possamos refletir sobre o assunto:
 Qual é a real necessidade de se deitar e amarrar uma mulher no trabalho de parto? Ela poderá dar uma chave de perna no bebê quando ele nascer? Ela realmente vai querer fechar as pernas para ele não sair? Ou será porque dá menos trabalho para o médico não ter de lidar com as posições e a movimentação natural deste momento?

Ameaças de qualquer espécie devem ser denunciadas! Sempre!
A banalização do momento do nascimento pelos "cuidadores" deste momento é algo que deve ser combatido com todas as forças, pois cada vida é única, cada ser humano é insubstituível e não coisas feitas em série. Mesmo que uma cesária seja um procedimento mais tranquilo, normal e rotineiro para o médico (e só para ele) ele não tem de falar sobre o jogo de futebol ou sobre suas próximas férias... o foco certo, a atenção certa deve ser dada, pois existem vidas em jogo ali. Seriedade e envolvimento são indispensáveis em qualquer via de parto!

Violência no pré-parto:
 "Como eu sabia que era um procedimento do hospital e aqui só tem este hospital, então não ia ter muito jeito, eu ate fui ao Mibnistério Público pra tentar fazer com que o meu marido entrasse...mas eu não consegui, nem no Ministério Público". Depoimento de Patrícia Roberta Bellanda

"A violência mais sutil e mais terrível: meu marido não pôde ficar comigo. Eu não tinha ninguém... eu não podia ficar com o celular, ou seja, eu estava incominicável nas mãos de uma equipe que eu via que não tinha nenhum comprometimento com a parturiente". Depoimento de Luciana Frade

Existe uma Lei Federal, 11.108 de 7/4/2005 que GARANTE às parturientes o direito a presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Se nem o Ministério Público pode garantir o cumprimento desta Lei quem pode? Por isso é hora de gritarmos!

 E você, o que pensa sobre isso?

Amanhã, 30/11/12 falaremos sobre a violência durante o trabalho de parto, participe!




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